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ITABUNA PERDE MAIS DE 1,1 MIL EMPREGOS; SERVIÇOS E COMÉRCIO LIDERAM DEMISSÕES

Itabuna está entre os municípios brasileiros que mais perderam empregos com carteira assinada neste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho. Levantamento feito pelo PIMENTA junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indica que, no período de janeiro a outubro, houve 8.057 desligamentos contra 6.902 contratações, o que resultou na eliminação de 1.155 postos de trabalho no município do sul da Bahia.

Os setores da economia itabunense com os piores resultados foram serviços (-531) e comércio (-357). O desempenho foi ruim também na agropecuária (-62), construção civil (-33) e administração pública (-22). A boa notícia é que a diferença entre a quantidade de demissões e contratações caiu nos últimos dois meses. Em setembro, por exemplo, foram 738 desligamentos e 698 contratações, com saldo negativo de 41 vagas.

No mês passado, foram 614 demissões e 563 pessoas tiveram a carteira assinada, com saldo negativo de 51 postos de trabalho. Uma diferença bem menor, se comparado com os dados de agosto, que registrou 889 desligamentos e 671 contratações, o que resultou na eliminação de 218 postos de trabalho.

ILHÉUS

Assim como Itabuna, Ilhéus acumula saldo negativo de empregos formais. De janeiro a outubro, houve 4.247 demissões e 3.843 contratações, o que representou a eliminação de 404 vagas. Os setores com piores resultados foram serviços (-191) e comércio (-105). A construção civil (-47) e agropecuária (-32) também perderam postos de trabalho com carteira assinada.

Porto Seguro, no extremo sul, é outro município que acumula saldo negativo de empregos formais (-323). A situação é diferente em localidades como Barreiras (1.275), Jequié ((496), Feira de Santana (1.476), Eunápolis (347), Luís Eduardo Magalhães (1.780),Teixeira de Freitas (513), Lauro de Freitas (402).

No geral, a Bahia acumula saldo de 38.151 postos de trabalho com carteira assinada neste ano. Os melhores resultados são dos setores de serviços (19.924), agropecuária (7 mil), indústria de transformação (5.082) e construção civil (4.248). Já o comércio tem saldo negativo de 1.865 vagas.

 

Fonte: Pimenta na Muqueca

Foto José Nazal

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