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UNA: Réu confesso do empresário hoteleiro “Noca”, vai a juri popular, HOJE

Começa a ser julgado, nesta quinta-feira (21), no fórum de Una, no sul da Bahia, o homem que assassinou, no dia 3 de dezembro de 2017, o empresário itabunense Crispim Gomes de Brito, mais conhecido como “Nôca”. José Cardoso dos Santos, o “Pescoço de Frango”, de 63 anos, era funcionário do comerciante e confessou o crime.

O julgamento está previsto para começar às 9 horas e pode durar até dois dias. José Cardoso pode pegar mais de 20 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em Itapororoca, em Comandatuba, no município de Una.

Inicialmente, José Cardoso assumiu o crime sozinho e alegou que o ex-patrão não queria lhe pagar dívida do período em que era funcionário da pousada. O réu confesso contou que, durante sete anos, trabalhou como motorista do empresário. Mas durante as investigações, a polícia encontrou indícios de envolvimento da viúva Lícia Ferreira Brasil no crime.

PRISÃO PREVENTIVA

Lícia Brasil chegou a ser presa preventivamente, em maio do ano passado, a pedido Ministério Público da Bahia (MP-BA). A viúva foi apontada como mandante do crime do marido, mas não será julgada nesta quinta porque a defesa dela pediu desmembramento do processo (separação).

O empresário foi morto a poucos metros dessa casa

Lícia Brasil nega qualquer participação no crime do marido. Ainda existem muitas contradições sobre o caso. “Nôca” era dono da pousada Pousada Porto Real, em Comandatuba, em Una, e muito querido no sul da Bahia. A sua morte gerou grande comoção na região.

O júri será presidido pelo juiz Felipe Remonato e a promotoria de Justiça terá como assistentes de acusação os advogados Jorge Nobre, de Itabuna; e Robson Cavalcante, de Ilhéus. Os advogados de defesa são Rui Nepomuceno e Thailane Gabriel, de Itabuna.

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