Em função da pandemia da Covid-19, o modelo de ensino será 100% remoto, com aulas e conteúdos disponibilizados online, além, do material físico, para os alunos que não têm condições para acessar a internet. 

Prestes a completar um ano da suspensão das aulas presenciais, a rede estadual de ensino retomará as atividades na próxima segunda-feira,15. Em função da pandemia da Covid-19, o modelo de ensino será 100% remoto, com aulas e conteúdos disponibilizados online, além, do material físico, para os alunos que não têm condições para acessar a internet. Além disso, houve o lançamento do Canal Educa Bahia, que vai oferecer conteúdos educacionais complementares aos alunos.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), ao longo de 2021 teremos o restante do ano letivo de 2020, bem como deste ano, que serão realizados entre o dia 15 de março e 29 de dezembro. Dessa forma, o estudante da rede estadual fará dois anos letivos em um só, iniciando com os conteúdos de 2020 e avançando de forma gradativa para os conteúdos das série seguinte, relativa a 2021. As aulas serão divididas em carga horária diária de 6 horas e 40 minutos, de segunda a sábado.

Desde segunda passada, e até sexta, gestores, professores, coordenadores e demais funcionários da rede estão na reta final de preparação para o início do ano letivo, participando da Jornada Pedagógica Paulo Freire. A jornada ocorre pelo canal TV Educa Bahia ou pelo site educabahia.ba.gov.br.

Abrangência

Segundo Manuelita Brito, superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), o retorno remoto foi pensado para três perfis de estudantes: os que têm acesso regular à internet, aqueles que possuem acesso instável e os que não possuem acesso. Dessa forma, ela acredita que todos os alunos conseguirão ser contemplados no retorno às aulas.

“Para cada um desses estudantes, a gente visualiza formatos e formas diferentes de chegar. Os que possuem acesso terão salas virtuais juntos aos professores no Google Sala de Aula. Para o estudante com acesso mais limitado, teremos vídeos já gravados pelos professores, e a possibilidade da busca por referência em livros didáticos. Já aqueles que não possuem esse acesso terão o caderno de apoio que será distribuído, com atividades, e sugerimos que a televisão seja um recurso adicional”.

A superintendente também sinalizou que o caderno de apoio é para ajudar o estudante a entender os componentes curriculares. Entre os alunos que possuem acesso à internet, os cadernos podem ser recebidos pelo celular. “A impressão do caderno deve ser priorizada aos alunos que não possuem acesso à internet”.

A recomendação da SEC é que os alunos com acesso à internet localizem a sala de aula virtual da sua turma, na plataforma Google Classroom, mediante consulta ao colégio no qual estuda para que possam acompanhar as aulas. Já os que não possuem acesso à internet devem agendar com a secretaria da escola a forma de acesso aos materiais impressos, combinando as rotinas de busca e entrega de atividades.