Além de Robério e Cláudia, um empresário de festas foi preso em Conquista. Outros três, entre eles o ex-vice-prefeito Beto Axé Moi, não foram localizados.

Após audiência de custódia, na tarde desta terça-feira,15, a Justiça Federal manteve as prisões preventivas dos acusados na “Operação Fraternos“.

Além do casal Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, ex-prefeitos de Eunápolis e Porto Seguro, o terceiro alvo da ação, o empresário de festas Edimilson Alves de Matos, permanecerão custodiados.

Segundo a PF, os demais alvos de mandados de prisão preventiva – expedidos pelo juiz Pablo Enrique Carneiro, da Vara Federal Cível e Criminal de Eunápolis -, ainda não foram localizados: São eles, o ex-vice-prefeito de Porto Seguro, Humberto Nascimento, o Beto Axé Moi; Ricardo Luiz Rodrigues Bassalo e Marcos da Silva Guerreiro.

Robério e Cláudia foram presos em Porto Seguro e Edimilson Alves em Vitória da Conquista.

Foi determinado ainda o afastamento de Agnelo Santos, irmão de Cláudia e prefeito de Santa Cruz Cabrália, por 180 dias.

A Fraternos foi deflagrada em novembro de 2017, com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa, que teria fraudado licitações das prefeituras de Eunápolis, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

Com os desdobramentos do caso, os prefeitos chegaram a ser afastados das funções públicas, mas, em 2018, retornaram aos respectivos cargos.