O ex-presidente da República, Michel Temer, foi autorizado pela Justiça Federal para viajar ao Líbano, a convite do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), para chefiar a missão de auxiliar a capital libanesa que sofreu uma explosão no dia 4 de agosto, em que deixou 6 mil feridos e 150 pessoas mortas.
A solicitação foi feita pelo advogado Eduardo Carnelós ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O passaporte de Temer, que é filho de libanês, estava retido em função de medidas determinadas pela Justiça, em que ele é réu em duas ações na Operação Lava Jato.
O juiz argumentou que autorizou a ida do ex-presidente porque, “o motivo está plenamente justificado ante a natureza humanitária da missão oficial para a qual foi designado, em nome da República brasileira, e que, em outras ocasiões, a instância superior concedeu-lhe autorização de viagem”.