Casos relatados foram em São Miguel das Matas, Amargosa, Laje, Jiquiriçá e Brejões. Segundo sismólogo da UFRN, dados detectados estão sendo analisados.
Moradores de São Miguel das Matas, cidade que fica na região entre o Vale do Jiquiriçá e o Recôncavo da Bahia, e Amargosa, no recôncavo, relataram novos tremores de terra na madrugada e manhã desta Terça-feira ,01.
De acordo com Elizângela de Jesus, que mora no entrocamento de São Miguel das Matas, a terra tremeu três vezes nesta Terça, ainda de acordo com a moradora, o primeiro tremor aconteceu próximo das 3 horas e o último as 6:30.
O primeiro foi rápido, foi só o tempo de correr e sair de casa. Dormir, aqui ninguém está dormindo. Todo mundo apreensivo, na frente da casa o tempo todo. A gente tem medo que a casa caia em cima, caia uma parede, caia um telhado”, falou.
“Domingo ficou a manhã toda tremendo a terra. A parede do quarto de minha irmã rachou de cima a baixo”, acrescentou.
Um morador de Amargosa também relatou tremor na cidade, nesta Terça-feira, às 6h36. Ainda nesta manhã, foram relatados tremores nas cidades de Laje, Jiquiriçá e Brejões.
De acordo com Aderson Nascimento, sismólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os tremores desta terça foram detectados por eles.
O sismólogo informou que, em Amargosa, foram detectados dois tremores de terra: um de magnitude 2.0 na Escala Richter, às 3h31; e outro de intensidade 2.4, às 6h36.
Ao menos três famílias ficaram desabrigadas em São Miguel das Matas, após o terremoto atingir o município no Domingo,30. . Em entrevista, Paulo Sérgio Luz, da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), afirmou que os tremores foram sentidos em mais de 40 cidades do estado.
Os terremotos na Bahia começaram na manhã do domingo. O primeiro tremor começou pouco antes das 8h e durou cerca de 20 segundos. Depois, uma nova trepidação, desta vez mais branda, por volta das 8h20. São Miguel das Matas foi uma das mais afetadas.
Na cidade, mais de 50 casas tiveram rachaduras detectadas. Em entrevista ao Bahia Meio Dia de segunda (31), Zé Renato, prefeito da cidade, pontuou que a Defesa Civil está nas ruas para apurar os danos. Três famílias estão desabrigadas.