A aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) para a chapa presidencial nas eleições do ano que vem só deve ter o martelo batido em fevereiro.
Após a exposição pública dos últimos dias, que teve como ponto alto o jantar do último domingo,19, com a presença de diversos nomes da política nacional, a composição entrará em um processo de articulações de bastidores no próximo mês.
Já estaria consolidado que tanto Lula quanto Alckmin desejam a aliança para 2022. Resta, porém, PT e PSB se acertarem quanto ao cenário da disputa eleitoral de São Paulo.
A condição imposta pelo PSB, até então, para selar o acordo – que envolve a filiação do ex-tucano ao partido – é a desistência do ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad (PT) de concorrer ao governo paulista, o que abriria espaço para a candidatura do pessebista Márcio França.
A cúpula petista, do outro lado, argumenta que já está cedendo a vice ao PSB e deixando de lançar candidatos próprios em cinco estados, tendo a disposição de apoiar candidaturas da legenda presidida por Carlos Siqueira.