A desistência do senador Jaques Wagner (PT) em concorrer ao Governo do Estado, nesta semana, foi retratada por um dos opositores com uma metáfora. “Política é como nuvem. Se falássemos isso quinze dias atrás, muitos diriam que isso é um delírio, então veja como é a dinâmica. Não se comenta política se não for com base em fatos concretos”, disse o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM/UB), na manhã desta quarta-feira, 2.
Correligionário e ex-vice prefeito ACM Neto, o atual chefe do executivo municipal de Salvador enxerga que a análise do pleito estadual, que tem o primeiro turno programado para outubro, poderá ser feita com maior precisão a partir do momento em que todos os nomes estejam definidos. “Não se comenta política se não for com base em fatos concretos”.
No entanto, independentemente do pré-candidato a ocupar o lugar deixado por Jaques Wagner, Bruno Reis acredita que a confiança pela pré-candidatura de ACM Neto é a mesma, sem ter aumentado ou diminuído pelo fato. “Estamos preocupados com o nosso trabalho, com o nosso grupo, organizando os partidos que compõe a nossa aliança, preparando um plano de governo”.