Alta produtividade, redução de mão de obra, compra em comum, redução de custo, venda em comum, venda de produtos de qualidade de cacau (amêndoas, sibira, mel e nibs) e aumento da lucratividade, são os objetivos do projeto.
Os técnicos agrônomos, Ivan Costa e Rosenilton Klecius iniciaram nesta terça-feira, 10, na fazenda Esmeralda em Itabuna, a implantação de mais um grupo do projeto Cacau 500 Arrobas. Produtores de cacau de vários municípios da região contarão com o apoio institucional dos Consórcios Intermunicipais para desenvolverem ações no sentido de elevar a produtividade do cacau com foco na gestão da propriedade e no conceito do empreendedorismo.
De acordo com o técnico da Consulmat, Ivan Costa, o Pacote Tecnológico Cacau 500 tem sete (7) objetivos a serem perseguidos: alta produtividade, redução de mão de obra, compra em comum, redução de custo, venda em comum, venda de produtos de qualidade de cacau (amêndoas, sibira, mel e nibs) e aumento da lucratividade.
A atividade prevê a regularização fundiária e ambiental da propriedade, georreferenciamento, ajuste das demandas junto ao INCRA e pendências cartoriais, além de observar o cadastro ambiental da propriedade, como etapa crucial para proteger o agricultor e atender normativas da legislação e possíveis financiamentos junto aos bancos.
Mensurar os serviços ambientais, que passa pelo planejamento sistemático das ferramentas e das tecnologias disponíveis é uma etapa fundamental, segundo o engenheiro Florestal e pesquisador da Ceplac, Dan Lobão. Além de Itabuna, recepcionam o projeto os municípios de José da Vitoria, Buerarema, Barro Preto, Coaraci e Uruçuca.
O projeto Cacau 500 foca na alta produtividade, atendendo critérios sociais e ambientais, de caráter preventivo, contra as incertezas climáticas e de doenças que possivelmente podem atacar a cacauicultura, entre elas a ameaça eminente da monilíase do cacaueiro