A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) abriu as portas nesta quarta-feira, 1º para cumprir mais uma etapa dos ritos relativos ao regime democrático, e deu posse, em solenidade pública, aos 63 deputados e deputadas estaduais eleitos para a 20ª Legislatura na Bahia.
A solenidade concorridíssima aconteceu durante a tarde, com movimento intenso tanto nas vias de acesso ao Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, que ficaram tomadas por carros e um enorme congestionamento, quanto nos corredores da própria Casa. Por vezes as pessoas precisaram caminhar em fila indiana.
Logo após a assinatura do Termo de Posse e da leitura do juramento constitucional, uma sessão marcou a eleição da nova Mesa Diretora para o Biênio 2034-2024, ato que reconduziu à presidência Adolfo Menezes (PSD).
Com os novos empossados, a Alba ganha um desenho diferente, apesar dos muitos rostos conhecidos. Por divisão partidária, a maior bancada da Casa pertence a um partido de oposição, o União Brasil, com dez cadeiras. Em seguida aparecem o PT e o PSD, com nove cadeiras cada. Segue, então, o PP, com seis eleitos. PCdoB, PV e PL, com quatro parlamentares cada. Na sequência, Republicanos e PSDB ocupam três assentos individualmente, além de PSB, MDB e Solidariedade, com duas cadeiras cada. Por fim, Avante, Patriota, PDT e PSOL elegeram apenas um estadual cada.
A posse aconteceu em meio a dois importantes movimentos que já agitam a nova legislatura. O primeiro dá conta da própria organização e correlação de forças internas. Enquanto o segundo ronda a decisão da Alba, que tem a prerrogativa de indicar o próximo nome a ocupar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM).
Foto: Agência Alba