A K9 surgiu em laboratórios no início dos anos 2000 e o efeito pode ser 100 vezes maior que o de um cigarro de maconha.
A droga que saiu dos presídios, ganhou as ruas e que causa uma onda de medo e destruição no centro da maior cidade do país, São Paulo, chegou à Bahia. Na quarta-feira, 24, policiais militares abordaram dois adolescentes de 16 anos no município de Casa Nova, no norte do estado, e com eles encontraram mais de 13 porções de maconha, entre elas a variante do entorpecente que ficou conhecido por causar um efeito “zumbi” em seus dependentes.
Essa é a primeira vez que a apreensão da droga é relatada pela Secretaria de Segurança Pública do estado da Bahia (SSP-BA). Em São Paulo, as autoridades correm para tentar tirar das ruas traficantes que comercializam a K9 e suas variantes também chamadas de K2, K4, K9 e Spice.
O governo paulista relata que os efeitos dessa droga podem ser piores que a do crack e que, em alguns casos, leva o dependente à morte. Quem a usa pode sofrer alucinações, paranoia, convulsões, vômitos e ansiedade extrema.
As drogas K surgiram em laboratórios no início dos anos 2000 e foram introduzidas nos presídios pela facilidade de circulação. Elas podem, por exemplo, ser borrifadas em papéis de cartas e usadas juntamente com um cigarro de maconha. Inclusive o efeito pode ser 100 vezes maior que o de um cigarro de maconha.
Segundo a Polícia Civil da Bahia, os adolescentes de Casa Nova foram apreendidos e podem responder por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas. “Todo material será submetido à perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).”, informou a instituição em nota.