Em depoimento, ele contou que mantinha um caso com a vítima, e que ela estaria o chantageando e ameaçando contar sobre os dois para a esposa dele.
O fisioterapeuta Alfredo Victor de Oliveira Mattos foi condenado a 40 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por mandar torturar e matar a amante, Rafaela Gomes de Souza, de 27 anos, em novembro de 2019, na cidade de Lapão, no norte da Bahia.
A sentença do júri popular, que durou dois dias e aconteceu na comarca de Lapão, saiu na noite de quinta-feira, 27. Outros dois homens acusados de participar do crime também foram condenados.
Alfredo que era o fisioterapeuta da avó da vítima, foi condenado por homicídio qualificado, sequestro qualificado, tortura e ocultação de cadáver.
Paulo Eriton Dias dos Santos, conhecido como “Rato”, foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado, pelos mesmos crimes que o fisioterapeuta. Já Ramon da Silva Santana foi condenado a 24 anos, também em regime fechado, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Rafaela Souza foi sequestrada no dia 20 de novembro de 2019 e levada para um local próximo da fazenda do pai do fisioterapeuta, na cidade de Lapão, onde ficou em cativeiro por quatro dias. Ela foi morta em um lixão desativado, no município de Irecê.
De acordo com o delegado Geraldo Vilaboim, que comandou as investigações, Rafaela Souza estava debilitada quando chegou no local onde foi morta e foi queimada viva. O corpo foi encontrado pelos policiais com uma corda amarrada no pescoço, a mandíbula quebrada e com marcas de queimaduras.
O fisioterapeuta confessou para a polícia que mandou matar Rafaela, durante um depoimento. No entanto, ele foi liberado depois de ser ouvido, já que teve a prisão preventiva decretada depois de comparecer à delegacia.
Quatro dias depois, ele se apresentou à delegacia da cidade e foi preso. Ele contou que mantinha um caso com a vítima, e que ela estaria o chantageando e ameaçando contar sobre os dois para a esposa dele.