Erivaldo saiu do estado de São Paulo, para se encontrar com uma suposta mulher. Após assassinar a vítima, Mateus, transferiu todo o dinheiro da conta bancária, da para um comparsa, mediante transações de Pix. Já o carro do turista, foi vendido um frequentador do posto de lavegam que Mateus trabalhava.
O réu Mateus da Silva Borges, acusado de matar o turista Erivaldo Alves dos Santos, de 47 anos, no início de dezembro de 2022, em Porto Seguro, foi condenado a uma pena de 32 anos e quatro meses de prisão, além de 156 dias-multa. O acusado se passou por uma mulher nas redes sociais para extorquir e atrair o funcionário público de Campinas (SP) até Porto Seguro.
Mateus deverá cumprir a pena no regime fechado, conforme sentença proferida pela juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Seguro, Michelle Menezes Quadros Patrício.
O réu foi considerado culpado pelos crimes incursos nos artigos 171 (prática de golpe no qual o criminoso engana a vítima para obter algum tipo de vantagem), 158 (obtenção das senhas de celular e banco), 157 (subtração do carro e celular) e 211 (ocultação de cadáver), todos do Código Penal.
Erivaldo Alves dos Santos, de 47 anos, era funcionário de uma empresa de saneamento básico na cidade de Campinas, em São Paulo, e tinha viajado para Arraial d’Ajuda, em Porto Seguro, a fim de se encontrar com uma suposta mulher que conheceu pelas redes sociais. O servidor público desapareceu no 2 de dezembro, mesmo dia em que chegou ao município.
A localização do corpo foi possível após a prisão de dois suspeitos. Um deles, Mateus da Silva Borges, na época com 20 anos, confessou que cometeu o assassinato no dia 2 de dezembro, após ter transferido todo o dinheiro da conta bancária da vítima para um comparsa, mediante transações de Pix. A vítima foi morta com um disparo de arma de fogo na cabeça.
Logo após matar a vítima, Mateus vendeu o carro de Erivaldo para uma pessoa que frequentava um posto de lavagem.
O corpo de Erivaldo foi encontrado no dia 10 de dezembro, em um matagal na estrada entre Arraial e Trancoso. O cadáver estava em uma cova de 50 centímetros de profundidade, aberta dois dias antes do homicídio.
O funcionário público deixou um casal de filhos menores de idade.