O Governo Federal prorrogou, para até o dia 11 de janeiro, o prazo para que a Bahia e outros 13 estados passem emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O prazo terminaria na próxima quarta-feira (6). Até o momento, mais de dois milhões de novas carteiras de identidade já foram emitidas seguindo o novo critério. Na Região Nordeste, somente os estados de Alagoas, Pernambuco e Piauí seguem o novo padrão.

Outros estados brasileiros que estão emitindo a Carteira de Identidade Nacional são Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, além do Distrito Federal. O novo RG usa o CPF como número único, o que possibilita melhorar os cadastros administrativos, fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e mitigar os problemas de fraudes no Brasil, segundo o Governo Federal.

Um exemplo é a diminuição de crimes por má identificação na previdência federal, que pode gerar uma redução de gastos no orçamento público em torno de R$ 7 bilhões por ano, conforme a Dataprev. Além disso, sem a identificação única, uma mesma pessoa pode ter um número de RG por estado, além do CPF. Já com o novo documento, as pessoas passam a ter apenas um número de identificação, além de poder utilizar o formato digital, que fica disponível no aplicativo GOV.BR.

Outra vantagem da nova carteira é a possibilidade de a administração pública ser proativa, pois será possível no futuro conectar todo o ciclo de vida das pessoas, acabando com a fragmentação de sistemas e documentos de identificação. Com isso, os brasileiros serão atendidos, por exemplo, a partir de sua necessidade em setores como saúde, assistência social e trabalho, sem precisar apresentar todos os seus dados cadastrais novamente.

“A carteira tem um QR Code que dará acesso às informações sobre cada pessoa e em breve vai integrar outros documentos, como carteira de motorista, cartão do SUS, CadÚnico, uma série de serviços estarão associados a essa carteira. Estamos trabalhando nesse processo de migração”, afirmou a ministra da Gestão, Esther Dweck.