A Marinha informou que não foi possível verificar se a embarcação possuía os equipamentos de segurança, como coletes salva-vidas, mas garantiu que não se qualificava como um veículo de transporte.
Além de não ter uma embarcação adequada para transporte, o proprietário e condutor do barco do tipo saveiro, que naufragou na tragédia que terminou com oito mortos em Madre de Deus no último domingo, 21, não tinha licença de navegação para conduzir o barco de recreação que virou na Baía de Todos os Santos.
A Marinha informou que não foi possível verificar se a embarcação possuía os equipamentos de segurança, como coletes salva-vidas, mas garantiu que não se qualificava como um veículo de transporte. Ainda assim, informações de uma fontes ligadas à polícia indicam que o condutor, que não teve a identidade revelada, cobrava R$ 10 para fazer a travessia de passageiros no domingo.
Um testemunha, no entanto, relata que a família do condutor diz que, no dia do naufrágio, os passageiros invadiram para atravessar rumo a Madre de Deus. “Ele não faz sempre essa travessia, usa mais para recreação mesmo, segundo os familiares. A esposa teria dito que ele só atravessou com tanta gente porque o povo invadiu mesmo e não que estava lá chamando para fazer o transporte”, contou.
Não há, porém, qualquer informação de que as pessoas que estavam no barco teriam invadido o saveiro para fazer a travessia.