“É mais um reajuste, dessa vez do ICMS, que traz impacto muito grande para o consumidor. Pesa no bolso do consumidor mais uma vez”, afirmou Roberto Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado.
Os preços do gás de cozinha e de combustíveis vão ficar mais caros a partir desta quinta-feira, 1º, no estado. Isso ocorre por causa do aumento de 1,5% na alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em novembro do ano passado.
Para o comerciante Walter Nery, o valor do gás deve passar de R$ 130 para R$ 135. “Quem quiser comprar mais barato, pode se dirigir à revenda, que economiza R$ 10. Ou seja, paga R$ 125, porque a entrega tem custo, então o preço é mais caro”, explicou.
De acordo com o comerciante, as vendas devem cair por causa do aumento. “Cada aumento que tem, a venda vai se retraindo. O aumento vem, subindo de elevador, e as vendas descendo de elevador da mesma forma”, disse.
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia, Roberto Souza, disse que recebeu a notícia do aumento do ICMS com perplexidade. “Mais um reajuste, dessa vez do ICMS, que traz impacto muito grande para o consumidor. Pesa no bolso do consumidor mais uma vez”, afirmou.
Ainda conforme Souza, o reajuste anunciado pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, no mês passado, também impactou no aumento do valor do gás de cozinha. “O peso maior foi do ICMS, mas a Acelen também teve reajuste, embora não muito grande”, enfatizou.
Na época, a Acelen informou que os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais; a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo.
Ainda na nota, a empresa ressaltou que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.