A Cacau Show estaria planejando investir R$ 1 bilhão na produção de 7.000 hectares de cacau no Brasil em até 10 anos.
O mercado do cacau alcançou um marco histórico na bolsa de Nova York, registrando um novo recorde de valorização. Os lotes da amêndoa para maio apresentaram um impressionante aumento de 9,39%, atingindo a inédita marca de US$ 11.311 por tonelada.
Este avanço surpreendente ocorre em meio à perspectiva de uma demanda robusta, que se mantém resiliente mesmo diante da supervalorização da commodity. Esse cenário positivo tem impulsionado os preços, fornecendo um novo elemento de força para uma escalada ainda maior.
As projeções agora apontam para um pico nas cotações na faixa dos US$ 12,5 mil por tonelada, um aumento significativo em relação ao alvo anterior de US$ 11 mil. Essa revisão para cima reflete a confiança na sustentabilidade do crescimento dos preços, respaldada pela firme demanda observada.
Além disso, as indicações recentes apontam para um déficit na produção ainda mais expressivo, que pode chegar a entre 480 mil a 500 mil toneladas. Essa disparidade entre oferta e demanda ressalta a pressão contínua sobre o mercado do cacau, contribuindo para a tendência de alta nos preços.
É interessante notar que, apenas um ano atrás, em abril do ano passado, o preço do cacau na bolsa de Nova York estava em US$ 2.900 por tonelada, enquanto já se especulava um déficit na produção para a safra de 2023/24. Esse contraste destaca a magnitude da transformação no mercado ao longo de um curto período de tempo.
Os investidores e analistas permanecem atentos às tendências do mercado do cacau, observando de perto como os fatores de oferta e demanda continuarão a moldar os preços e a dinâmica do setor nos próximos meses.
Diante do atual cenário, a empresa Cacau Show estaria planejando investir R$ 1 bilhão na produção de 7.000 hectares de cacau no Brasil em até 10 anos. A alta nos preços da amêndoa, tem afetado a margem das companhias do setor.