Para demiti-la o cantor baiano alegou que, a mulher que trabalhava com ele e sua esposa há 22 anos, teria furtado uma quantia em dólar, na casa do casal.
Uma ex-funcionária do cantor baiano Caetano Veloso e da esposa dele, Paula Lavigne, entrou com uma ação trabalhista após ter sido demitida por justa causa.
De acordo com o escritório de advocacia que representa Edna Fonseca no processo, Mourão e Ventura, a ex-funcionária não furtou uma quantia de dinheiro em dólar da casa de Caetano e Paula, localizada no Rio de Janeiro, conforme foi noticiado em alguns veículos de comunicação.
“Durante os 22 anos em que trabalhou na residência do casal, Edna foi submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno”.
Ainda segundo o comunicado, “Edna é uma mulher periférica e de origem humilde e é, na verdade, vítima de Paula Lavigne”. A defesa informou que o furto citado na internet iniciou quando Paula Lavigne começou uma investigação privada para apurar responsabilidades sobre o sumiço de uma quantia em dólares na casa dela.
Conforme relatado pela defesa de Edna, a ex-funcionária entregou para Paula Lavigne extratos bancários dos últimos sete anos com o objetivo de demonstrar que todo o dinheiro que ela possuía era oriundo do trabalho.
“Nada disso foi suficiente para que Paula parasse de assediar Edna. Até que no dia 3 de maio, Paula Lavigne confiscou o telefone celular de Edna e violou o sigilo de duas comunicações, acessando conversas pessoais e fazendo backup dos dados privados de Edna”, informou a defesa da ex-funcionária.
O escritório que representa Edna Fonseca disse que além das ações trabalhistas, outras providências legais já foram tomadas.