“O carro pegou fogo e ele correr para dentro do mercado para pedir socorro. Os seguranças até ajudaram, dando dois extintores para ele. Só que, com os dois, ele não conseguiu apagar o fogo. Pediu mais um e não deram. Aí saiu dizendo que voltaria”, contou uma testemunha.

A invasão de um veículo em um mercado da Avenida Orlando Gomes, em Salvador, na noite de segunda-feira, 09, aconteceu após um carro de luxo pegar fogo nas imediações do local. O motorista de 41 anos, que ainda não foi identificado, teria usado um carro de modelo Ecosport para destruir o estabelecimento após ver seu BMW entrar em chamas.

De acordo com testemunhas, a ação criminosa se deu porque o homem se revoltou por achar que não recebeu a ajuda necessária de funcionários do local para conter as chamas do carro.

 

“O carro pegou fogo e ele correr para dentro do mercado para pedir socorro. Os seguranças até ajudaram, dando dois extintores para ele. Só que, com os dois, ele não conseguiu apagar o fogo. Pediu mais um e não deram. Aí saiu dizendo que voltaria”, contou uma testemunha.

Ainda de acordo com a testemunha, cerca de 15 minutos, o homem voltou já a bordo do Ecosport. “Aí foi o caos. Ele entrou com tudo dentro do mercado, saiu destruindo prateleiras e, quando parou, os seguranças conseguiram tirar ele do veículo. Porém, estava completamente fora de si e começou a brigar com os seguranças. Tiveram que conter ele no chão mesmo”, relata a fonte, que pede para não ser identificada.

A reportagem procurou a Polícia Civil (PC) para ter mais informações do caso e recebeu a confirmação de que um inquérito foi instaurado na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã) para apurar o crime de dano qualificado. No entanto, explicou também que o homem apresentou um laudo de transtorno mental ao ser apresentado por policiais militares.

“Ele, que apresentou relatório médico apontando ter um transtorno mental, também se lesionou, tendo sido atendido na Unidade de Pronto Atendimento de Itapuã, antes de prestar depoimento”, informou, destacando que o homem vai responder ao inquérito em liberdade.