O Obstetra saiu da prisão há pouco dias, após ser preso, fevereiro deste ano, enquanto trabalhava na Maternidade Otaciana Pinto, acusado de cometer racismo contra uma funcionária pública estadual.
O médico Obstetra, Luiz Leite foi encontrado morto em sua residência, na cidade de Itabuna, na manhã desta quinta-feira, 21. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e, ao chegar ao local, confirmou o óbito. A Polícia Civil também esteve presente e aguarda a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a realização da perícia e investigação das circunstâncias da morte.
Em fevereiro deste ano, o médico foi preso enquanto trabalhava na Maternidade Otaciana Pinto, acusado de cometer racismo contra uma funcionária pública estadual. O caso teve grande repercussão em Itabuna e em todo o estado da Bahia, gerando debates intensos e polarizados.
No mês passado, Luiz foi condenado pela Justiça a 4 anos e 2 meses de prisão em regime fechado em decorrência do caso de racismo. No entanto, um efeito suspensivo da pena garantiu que a execução da sentença fosse temporariamente adiada. Mesmo com essa decisão, a situação jurídica continuava a impactar profundamente sua vida.
Além dos problemas legais, o médico estava em tratamento para depressão, uma condição que se agravou após sua prisão e o julgamento. Segundo pessoas próximas, ele vinha enfrentando grande pressão emocional e dificuldades em lidar com os acontecimentos recentes.
A morte de Luiz Leite está sob investigação, e as autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre a causa do óbito. O caso, porém, levanta novamente discussões sobre saúde mental, especialmente em situações de extrema pressão social e jurídica.