Morreu na madrugada desta quinta-feira Diego de Farias Pinto, conhecido como Bunitinho, fenômeno nas redes sociais que protagonizava memes compartilhados por internautas. Diego “Buiu”, como também era conhecido, foi baleado na Rua Catugi, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, após um baile funk realizado no morro do Dendê. Ele foi socorrido no Hospital municipal Evandro Freire, mas não resistiu aos ferimentos.
Houve uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar no local. Outras três pessoas morreram. Uma das vítimas seria um dos empresários da webcelebridade, identificado como Jorge Tadeu. Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios (DH) investiga o caso.
O fuzileiro naval Júlio César dos Santos, de 46 anos, amigo e vizinho de Tadeu, está chocado com as mortes. Morador de Santa Margarida, em Campo Grande, Santos disse que o conhece há dez ano.
— Era um cara trabalhador e motorista de Uber. Um cara do bem. Há cerca de dois anos passou a ser empresário de Bunitinho — disse Santos.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra Bunitinho cantando uma música romântica durante a festa realizada na comunidade nesta madrugada. Ele estaria em um carro no momento em que foi atingido por disparos.
Pessoa com deficiência mental, Bonitinho viralizou nas redes sociais no ano passado. Ele tinha 400 mil seguidores no Instagram e quase 100 mil no Youtube. Ela já havia participado também de programas de televisão como Balanço Geral, na TV Record, e de rádio, na FM O Dia.
Aos 36 anos, Diego fazia participações em eventos, parcerias com empresas e convivia com o meio artístico, sendo conhecido por cantores como Nego do Borel e Belo. Uma das marcas registradas era a gravação do vídeo “sextou”, no qual comemorava a chegada do fim de semana. Flamenguista, era conhecido pela torcida, principalmente após ter gravado um vídeo ao lado do jogador Rodinei.
Segundo Júlio Santos, ele cobrava de R$1,5 a R$2 mil por apresentação.
— O Bunitinho, que tinha um probleminha mental, trabalhava com os motoristas de vans de Santa Margarida e costumava gravar vídeos. As postagens estouraram nas redes sociais e os convites começaram a surgir. Há dois anos o Tadeu começou a trabalhar com ele — acrescentou o fuzileiro naval.