Os advogados do PL alegaram que as declarações de Lula configuram discurso de ódio com “ofensas gravíssimas” à honra e imagem do presidente.
Vídeos em que o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), de genocida foram excluídos das redes sociais pela Justiça eleitoral. A decisão é do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo. Os vídeos poderão ser republicados, desde que seja retirado o trecho com a expressão.
O ministro Raul Araújo atendeu a um pedido do PL. Os advogados do partido alegaram que as declarações de Lula configuram discurso de ódio com “ofensas gravíssimas” à honra e imagem do presidente. A declaração ocorreu no dia 20 de julho, em Guaranhus (PE).
Em sua decisão, Araújo entendeu que os argumentos do PL são plausíveis e que a fala de Lula pode ter “configurado o ilícito de propaganda eleitoral extemporânea negativa, por ofensa à honra e à imagem de outro (então) pré-candidato ao cargo de presidente da República”.