“As autoridades afirmaram que estão acompanhando de perto as investigações, bem como, as diligências necessárias para fins de apuração e elucidação do crime”- Janaína Panhossi, advogada que representa a família de Hyara Flor.
A advogada, Janaína S. Panhossi, que representa a família da jovem cigana, Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, morta com um tiro no pescoço há quinze dias, se reuniu na terça-feira, 18, com o Secretário de Segurança Pública da Bahia — Dr. Marcelo Werner e a Delegada Geral da Bahia — Dra. Heloísa.
Conforme a advogada, a reunião foi exclusivamente para tratar das investigações do caso de Hyara Flor. “Fui pedir apoio e atenção ao caso e ambas as autoridades afirmaram que estão acompanhando de perto as investigações, bem como, as diligências necessárias para fins de apuração e elucidação do crime” conta Janaína Panhossi.
O laudo da perícia afirma que o tiro disparado contra a jovem no dia 6 de julho foi feito por alguém a, no máximo, 25 centímetros de distância. A bala entrou pelo pescoço e ficou alojada na vértebra cervical da adolescente.
A família da vítima sustenta a versão de que ela foi morta pelo próprio marido, a mando do pai dele, Amorim Junior. Seria uma vingança devido a um suposto relacionamento extraconjugal entre a mãe do adolescente e um tio de Hyara.
A Juíza de Guaratinga, Silvana Fleury Curado, determinou no último dia 15, a imediata busca e apreensão do adolescente ou, aonde quer que este se encontre. E decretou a internação provisória, dele, pelo prazo improrrogável de 45 dias contados a partir da sua efetiva apreensão, com base no art. 108 do Estatuto da Criança e do Adolescente — ECA.