Apenas seis das testemunhas foram ouvidas até a interrupção da audiência por problemas técnicos. A próxima audiência será dia 16 de abril, de modo 100% presencial.
O primeiro dia de audiência do julgamento do pastor Ederlan Santos Mariano e três cúmplices pelo assassinato da pastora e cantora Sara Mariano, no mês de outubro do ano passado, acabou antes do previsto nesta terça-feira, 26, no Fórum Criminal de Dias D’Ávila. A audiência, que começou por volta das 9h e é promovida de maneira híbrida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), apresentou problemas de conexão e precisou ser interrompida às 13h10 por instabilidade do sistema, de acordo com advogados da família da vítima e de Ederlan, apontado como autor intelectual do crime.
Nesta terça, 26, a expectativa do TJ-BA era de que todas as testemunhas da acusação fossem ouvidas. Ao todo, eram 11 as pessoas arroladas pelos advogados que acusam o pastor de ter mandado matar a própria esposa e Weslen Pablo Correia de Jesus – conhecido como “Bispo Zadoque” -, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves por terem executado o crime. No entanto, Otto Lopes, advogado de defesa de Ederlan, afirmou que nem todos foram ouvidos e a audiência adiada.
“Audiência finalizada por volta dás 13h10, conexão do fórum péssima. A próxima será dia 16 de abril. Não foram ouvidas todas as testemunhas. A expectativa da defesa sempre será que a verdade dos fatos apareça, o devido processo legal seja respeitado e a justiça seja feita”, disse ele, ao destacar o que espera do julgamento de seu cliente e os demais envolvidos.
Rogério Matos, advogado da família de Sara, detalhou que apenas seis das testemunhas foram ouvidas até a interrupção da audiência por problemas técnicos e afirmou que o modelo do julgamento será alterado após a instabilidade.
“Foram ouvidas seis testemunhas e, devido à instabilidade no sistema, o resto será ouvido no dia 16 de abril, quando as testemunhas de defesa e os réus serão ouvidos também. Essa do dia 16 de abril será 100 por cento presencial, no fórum de Dias D´Ávila”, garantiu o advogado.
Entre as testemunhas arroladas pela acusação, estão pessoas que poderiam confirmar a presença dos acusados no local do crime e os métodos apontados na denúncia apresentada contra os quatro pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).