O mercado deve operar com cautela e sob pressão, com eleições no país e, na quarta-feira, 06 reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para definir a política monetária.
O mercado deve operar com cautela e conservadorismo, segundo analistas, sob pressão da “super semana”, com eleições nos Estados Unidos e, na quarta-feira, 06 reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para definir a política monetária.
As soft commodities abrem esta segunda-feira, 04, na bolsa de Nova York com queda nos contratos de cacau e certa estabilidade para café. O mercado deve operar com cautela e conservadorismo, segundo analistas, sob pressão da “super semana”, com eleições nos Estados Unidos e, na quarta-feira, 06 reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para definir a política monetária.
Diante de incertezas da política norte-americana e a alta do dólar no final da última semana, os agentes de mercado vão com ‘menos apetite’ para as negociações a espera de definições mais concretas dos fundamentos. No caso dos lotes futuros do cacau, com vencimento para março de 2025, o recuo é de 1,77%, cotados a US$ 6.827 a tonelada.
Para o café arábica, os contratos mais negociados são os de primeira posição – com vencimento em dezembro – que abrem com estabilidade, oscilando para cima em 0,08%, precificados a US$ 2,4315 a libra-peso.
A queda mais brusca do mercado na semana passada foi suportada pelas chuvas no parque cafeeiro que, segundo o analista Marcus Magalhães, ainda são de volume pluviométrico inferior ao que se esperava. Segundo o sócio-fundador da consultoria MM Café, novembro deve ser um mês de precipitações, porém, pouco intensas, o que movimentará a curva de negociações do grão no mercado internacional.
No mercado doméstico, os preços não oscilam muito, se mantendo no patamar dos R$ 1.400 a saca, em alguns casos até mais devido à taxa cambial.
“A semana será marcada por conservadorismo no mercado, processo de consolidação, e acomodação das commodities pelas incertezas com os resultados das eleições dos EUA”, afirma Magalhães, que vê influência recaindo para todas as commodities.
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