Entre os produtos que mais contribuíram para o desempenho positivo estão celulose, ouro, minerais, derivados de cacau e café, que juntos representaram 31,4% do total exportado pelo estado durante o período.
As exportações da Bahia alcançaram um novo recorde histórico em outubro de 2024, totalizando US$ 1,14 bilhão, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em contrapartida, as exportações brasileiras registraram uma queda de 0,74% no período, segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC.
O crescimento baiano foi impulsionado principalmente pelo aumento médio de 6,5% nos preços dos produtos exportados, mesmo com uma leve queda de 1,8% no volume embarcado. Entre os produtos que mais contribuíram para o desempenho positivo estão celulose, ouro, minerais, derivados de cacau e café, que juntos representaram 31,4% do total exportado pela Bahia em outubro.
A China consolidou sua posição como principal mercado para os produtos baianos, com um crescimento de 8,7% nas exportações em outubro. A América do Norte também se destacou, com aumento de 50,7% nas vendas, lideradas pelos Estados Unidos, que registraram uma alta de 39,4% nas importações de produtos da Bahia. Em contraste, as exportações para a América do Sul caíram 27,4%, enquanto as vendas para a União Europeia cresceram 25,6%, impulsionadas por um aumento de 536,2% nas exportações para a Espanha.
As importações baianas também registraram um crescimento expressivo em outubro, totalizando US$ 955,5 milhões, um salto de 39,6% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi particularmente impulsionado pelo setor de combustíveis, que teve um aumento de 128,3% no mês. No acumulado do ano, as importações da Bahia somaram US$ 9,29 bilhões, uma alta de 24,5%, refletindo uma demanda aquecida, apesar da depreciação do real frente ao dólar.
A tendência de alta nas importações sugere uma recuperação econômica local, com maior demanda por combustíveis e insumos, embora parte desse aumento de volume tenha sido contrabalançada por negociações de preços mais favoráveis entre importadores e fornecedores.