A Polícia Federal realizou na manhã de hoje, 06, uma operação na prefeitura de Santa Luzia. Segundo informações, desde as 8 da manhã a prefeitura está fechada para a realização da operação.
Segundo uma informação extra-oficial, a operação estaria investigando licitações em obras federais, como a do Ginásio de esportes.
A polícia Federal está investigando que uma organização criminosa, com liderança e integrantes diversos, agia para fraudar licitações em prefeituras do interior do Estado. Tal descoberta deu origem em uma outra operação, Elymas Magus, na qual se verificou que essa outra organização atuava de forma a tumultuar os processos licitatórios, ora participando dos certames para exigir propina das empresas concorrentes para que desistisse, ora fazendo ajustes prévios e combinações para vencer as licitações e posteriormente abandonar os contratos.
O site tentou manter contato com o prefeito Guilherme (PSD), mas o mesmo não foi localizado.

ALVO DA PF, EMPRESÁRIO DE ITABUNA LIDERA ESQUEMA DE R$ 34 MILHÕES EM PREFEITURAS

O esquema de fraudes a licitações e de superfaturamento de contratos envolvendo empresas e prefeituras do sul da Bahia alvos das Operações Sombra e Escuridão e Elymas Magus movimentou R$ 34 milhões no período de 2015 a 2017, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). Os nomes das empresas ainda não foram divulgados pela CGU e pela Polícia Federal (PF). O esquema de fachada era liderado por um empresário de Itabuna, conforme a Controladoria-Geral, mas a identidade do homem é preservada.

Segundo a CGU, durante as investigações da Operação Sombra e Escuridão, descobriu-se que um grupo de empresas de fachada e constituídas por “laranjas” fraudava licitações no sul da Bahia. O empresário de Itabuna tinha colaboração do grupo de Igrapiúna, no baixo-sul, para as fraudes ou superfaturamentos de contratos. A operação Elymas Magus foi deflagrada a partir das investigações da Sombra e Escuridão. As investigações envolvendo beneficiários do Bolsa Família foram fundamentais para a descoberta do esquema.

Os envolvidos no esquema compareciam às sessões de licitações apenas para exigir dos outros participantes uma “compensação” para desistir do certame ou então fazia ajustes prévios e combinações para vencer as licitações, etapa que também envolvia agentes públicos municipais. Os contratos acabavam não sendo cumpridos.

PRISÕES E BUSCA E APREENSÃO

Na Operação Sombra e Escuridão, estão sendo cumpridos 7 mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão, além de bloqueio de contas dos investigados, nos municípios de Camamu, Camacã, Eunápolis, Porto Seguro, Ibirataia, Ibirapitanga, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itagibá, Ituberá, Ubatã, Maraú, Nazaré,Santa Luzia, Valença e Wenceslau Guimarães.

Já a segunda operação, a Elymas Magus, cumpre 6 mandados de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de valores das contas dos principais investigados, em Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacan, Gongogi, Itabela, Itabuna, Itapé, Santa Luzia e Ubaitaba.
Prefeitura de Camacã publica nota:

 


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Postado por: Políticosdouldobahia.com.br e Pimenta.blog.br