“A nossa primeira preocupação para este retorno ao modelo de aprendizado é o cuidado com a realização de todos os protocolos de segurança e o bem-estar de todos”, Paulo do Gás.
Por Fred Costa
Estão sendo realizadas diversos serviços de manutenção nas unidades escolares de Camacã, para a retomada das aulas no modelo híbrido, conforme anunciado pelo governador Rui Costa.
Além de solucionar as demandas como reformas de paredes, telhados e pinturas, estão sendo feitas adequações que possibilitarão com que os alunos e professores voltem às escolas seguindo os protocolos de segurança contra o Covid-19.
O secretário municipal de Educação, Maurício Pimenta, garantiu que o município está preparado para realizar de maneira organizada, este retorno. “A Secretaria de Educação não tem medido esforços para adequar as unidades, para o retorno híbrido das unidades, que possivelmente acontecerá em outubro, após toda a rede estar imunizada com a segunda dose. Pois esse é um compromisso assumido entre a prefeitura e a categoria de professores”,
“A nossa primeira preocupação para este retorno ao modelo de aprendizado é o cuidado com a realização de todos os protocolos de segurança. Estamos preparando as escola, para receber os estudantes e servidores. Cuidaremos para que todos sigam os protocolos, desse a chegada, com a higienização das mãos, usem máscaras e mantenham o distanciamento”, disse o prefeito Paulo do Gás.
Sobre o ensino híbrido
Com o ensino híbrido, as turmas conciliarão os chamados Tempo Escola e Tempo Casa (continuando com as Atividades Curriculares Complementares). As turmas deverão ser divididas em duas. Desta forma, a cada dia, apenas metade das turmas comparecerá à escola, considerando que a semana letiva passa a ter seis dias, incluindo os sábados, alternando-se a sequência semanalmente.
O Grupo Escolar Cleriston Andrade, em São João do Panelinha, não possui as condições mínimas para o retorno às aulas. Começando pelas condições físicas da escola: O forro do teto está caindo em várias partes do prédio, há goteiras nas salas e corredores, muito morcego, falta de iluminação solar e ventilação em varias salas (além de serem pequenas). Há uma sala de aula cheia de entulhos (livros velhos, instrumentos musicais, e outras “coisas” sujas e empoeiradas), onde durante anos (até o início da paralização das aulas) vinha funcionando com alunos, tendo aulas “normais”, colocando em risco a saúde dos alunos e dos profissionais da educação. Esperamos ver até quando essa situação continuará, pois por falta de solicitação do diretor da escola para que as devidas providências fossem tomadas não é. Ofícios foram enviados para a Secretaria da Educação, reuniões foram feitas com gestores municipais, vereadores, professores e membros da comunidade… Enfim, os responsáveis municipais já viram com os próprios olhos a situação da escola. Aguardamos as devidas providências.