Já frente ao mês de outubro de 2021 também houve um aumento de 22,9%, passando de 13.669 toneladas para 16.810 toneladas.

O volume recebido de amêndoas nacionais aumentou 10,5% no mês de outubro frente ao recebido em setembro, passando de 15.201 toneladas para 16.810 toneladas. Na comparação de outubro deste ano com o mesmo mês no ano anterior, houve um crescimento de 22,9%, já que no mês de outubro de 2021 o volume recebido foi inferior ao verificado em 2022, com 13.669 toneladas. “Os resultados na produção de amêndoas é o reflexo dos investimentos nos últimos anos, que vem consolidando uma melhora gradativa na produtividade e conseqüentemente no volume produzido”, explica a diretora-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de cacau (AIPC), Anna Paula Losi. Inclusive, o acumulado dos dez primeiros meses de 2022 apresenta crescimento, se comparado com o ano anterior, de aproximadamente 1,8% de acordo com os dados compilados pelo SindiDados – Campos Consultores e divulgados pela AIPC. No período, foram recebidas 170.325 toneladas de amêndoas, ante 167.228 toneladas no mesmo período de 2021.

Entre janeiro e outubro de 2022 a moagem de amêndoas ficou em 186.122 toneladas, um recuo pequeno de aproximadamente 0,4% em relação às 187.030 toneladas do mesmo período anterior. Na comparação entre setembro e outubro, o volume processado cresceu 5,4%, passando de 19.697 para 20.766 toneladas. Na comparação com outubro de 2021, houve um crescimento de 3,5%, já que o volume processado no mesmo mês do ano anterior foi de 20.062. “A moagem está estável, após a recuperação do período pandêmico, mas a tendência é de melhora contínua, conforme a situação econômica global também melhore” pondera Anna Paula.

Em outubro não houve importação de amêndoas, sendo que o acumulado até agosto foi de 11.034 toneladas ante 46.757 toneladas importadas entre janeiro e outubro de 2021. Anna Paula afirma que “a importação de amêndoa é ainda necessária em razão da produção nacional não ser suficiente para atender a capacidade instalada da indústria moageira, mas conforme os dados demonstram a tendência é de queda frente a melhora da safra brasileira”.

As exportações de derivados, que atendem principalmente os mercados dos Estados Unidos, Argentina e Chile também recuaram no acumulado do ano, passando de 45.051 toneladas em 2021 para 41.003 toneladas neste ano, queda de 8,9%.