Gilmar confessou ter realizado os disparos que atingiram a cabeça do adolescente João Paulo, 14 anos, que viajava com a família.
A justiça condenou Gilmar Santos da Hora a 40 anos de prisão, em regime incialmente fechado, pelo crime de latrocínio, que é roubo seguido de morte.
O réu, de 22 anos, confessou, em depoimento dado à Polícia Civil, ter feito os disparos que atingiram a cabeça do adolescente João Paulo de Oliveira Silva, 14 anos, na BR-101.
A sentença foi proferida pelo juiz da Segunda Vara Criminal da Comarca de Eunápolis, Heitor Awi Machado de Attayde.
O crime ocorreu na noite de 10 de fevereiro de 2022, no distrito de Ventania, no município de Itapebi.
O jovem viajava com o pai, Paulo Henrique Vieira, 55, que foi surpreendido por dois assaltantes, ao reduzir a velocidade do carro em um quebra-molas.
Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público, o acusado, sequer, mandou o motorista parar. “Ele atirou contra os ocupantes, tendo um dos disparos atingido a cabeça do jovem, que estava ao lado do pai, no banco do passageiro’, descreve o MP.
O pai do garoto conduziu o carro por quase 80 quilômetros até o Hospital Regional, em Eunápolis. A vítima morreu em menos de 48 horas.
Na mesma noite, os bandidos já haviam tentado roubar outro carro, no mesmo local. O motorista, de 28 anos, foi baleado no braço esquerdo e, mesmo ferido, conseguiu fugir e também buscou socorro no hospital público de Eunápolis.
Moradores da localidade capturaram Gilmar e acionaram a polícia. Já o comparsa, conhecido como ‘MC’, conseguiu escapar em uma moto.