Dentre as orientações do comunicado, está a intensificação de ações de educação e mobilização social para que não sejam recolhidas as aves que forem encontradas doentes ou mortas.

Após o Ministério da Agricultura e Pecuária declarar estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, em função da detecção de vírus da Influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da Bahia emitiu Comunicado de Risco para todos os 417 municípios baianos.

O documento, intitulado Emergência zoossanitária em Função da Gripe Aviária, recomenda que os municípios intensifiquem a vigilância de epizootia em aves silvestres e domésticas e de síndrome gripal e síndrome gripal aguda grave em pessoas expostas a esses animais.

O comunicado também orienta a intensificação de ações de educação e mobilização social para que não sejam recolhidas as aves que forem encontradas doentes ou mortas. Diante desse tipo de evento, deve ser acionado o serviço veterinário mais próximo.

O Brasil já confirmou oito casos de gripe aviária: sete no Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim; e um no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. Além da espécie Thalasseus acuflavidus, há ainda aves da Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).

Um dos objetivos principais das medidas de contenção é evitar que a doença chegue a locais com produção em larga escala de aves ou a criadouros de subsistência.