A operação que conta com veículos blindados e helicóptero trazidos do Distrito Federal, visa combater a guerra entre facções, pela disputa do comando do tráfico de drogas no estado.  2.368 alunos  estão com as atividades suspensas, por causa da sensação de insegurança.

Mais dois suspeitos de participar do confronto que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, morreram após trocas de tiros com policiais na noite de domingo, 17, em dois bairros de Salvador. Com isso, o número de suspeitos mortos com a polícia subiu para nove.

No bairro de Periperi, equipes da polícia, patrulhavam na Rua Novos Unidos, após denúncias de que um integrante da facção estava com outros comparsas no local. Os suspeitos foram encontrados e houve confronto. Um deles foi atingido, socorrido, mas não resistiu. Um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos.

Já na Palestina, policiais da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PC e do Comando de Operações Táticas (COT) da PF trocou tiros com um outro suspeito, que também morreu. Uma pistola calibre 9mm, com carregador alongado e munições foram apreendidos com ele.

Três dias após o confronto que resultou na morte do policial federal, o bairro de Valéria, na região periférica de Salvador, amanheceu sem ônibus do transporte público e com mais de 2 mil alunos com aulas suspensas.

Na manhã de domingo, outros dois suspeitos de terem participado do confronto morreram após uma troca de tiros com policiais militares, no subúrbio de Salvador.

Nesta segunda, os ônibus estão indo até a rotatória, na rua da Matriz, próximo a prefeitura-bairro. Alguns moradores relataram que andaram cerca de 2 km para ter acesso ao serviço.

Já a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que 2.368 alunos das escolas São Francisco de Assis, Batista de Valéria, Nossa Senhora Aparecida, Milton Santos, Afonso Temporal e Cmei João Paulo I estão com as atividades suspensas, por causa da sensação de insegurança.